Descrição
O futebol português atravessa uma fase absolutamente decisiva na definição do que serão os seus modelos de funcionamento no futuro de curto e longo prazo. Por um lado, a recente transferência de poderes da Liga para a Federação e, por outro, o aperto financeiro provocado pela crise económica, que atinge a rúbrica das receitas de todos os seus intervenientes, obriga a que tudo seja repensado.
Patrick Morais de Carvalho e João Ferreira fazem, neste livro, o diagnóstico da “doença” e apresentam um vasto conjunto de propostas para a sua “cura”. Um livro indispensável para todos os agentes do futebol: jogadores, treinadores, dirigentes, olheiros e, até, para os próprios adeptos.
O antigo internacional Jorge Andrade considera que o livro “aponta caminhos e é um excelente manual de conhecimentos”; Rui Moreira, presidente da Associação Comercial Portuense, entende que o livro é “uma pedrada no charco e constitui uma reflexão inteligente sobre a mais competitiva das indústrias portuguesas”; já Fernando Correia, conhecido jornalista, realça a importância do livro na medida em que “fala com muita seriedade sobre o futebol português, apontando caminhos e soluções”; o ex-director da Academia do Sporting, Pedro Mil-Homens, testemunha que o livro aborda “um conjunto alargado de temas com grande impacto na melhoria e no desenvolvimento do nosso futebol”; finalmente, entre vários outros, o jornalista económico Camilo Lourenço define o livro como “um esforço sério e honesto para repensar os principais pilares em que assenta o nosso futebol”.
ÍNDICE
Introdução
Prefácios do Prof. Pedro Mil-Homens e do Dr. Rui Moreira
Testemunhos
Agradecimentos
Razão de ser do livro
CAP. 1. UMA PANORÂMICA SOBRE OS DIFERENTES AGENTES DO FUTEBOL PORTUGUêS EM 2012
1. Diagnóstico
2. Os Clubes / SAD,s
3. Os jogadores
4. Outros agentes do sector
CAP. 2. A HORA DA MUDANÇA é AGORA
1. Porquê?
2. Quatro factores se reúnem para potenciar a mudança
2.1. A aprovação dos estatutos da FPF
2.2. As eleições na FPF, com chegada de novas pessoas e as ideias do Presidente
2.3. Iniciativa do governo e as suas recomendações
2.3.1. Recomendações sobre árbitros e entidades equiparadas
2.3.2. Recomendação sobre regime jurídico e fiscal das sociedades desportivas
2.3.3. Recomendação sobre medidas de protecção aos jovens praticantes desportivos e às selecções nacionais
2.4. O estado de necessidade dos clubes e o conceito de fair play financeiro
CAP.3. IDEIAS E SUGESTÕES DE MEDIDAS CONCRETAS A IMPLEMENTAR
1. Ponto de partida e proposta de criação de três rankings para clubes e associações distritais
2. Proposta de novas competições
2.1. Nova Taça de Portugal
2.2. Taça dos Campeões Ibéricos Distritais
3. Medidas para a transparência e credibilização do sector
3.1. Levantamento patrimonial dos clubes
3.2. Central nacional de transferências
3.3. Relação entre clubes, jogadores e agentes FIFA
4. Arbitragem
4.1. Sobre o profissionalismo
4.2. As novas tecnologias: sim ou não?
4.3. Como resolver a falta de árbitros
5. Medidas para promover a ética, fair-play e combater a violência dentro e fora de
campo
5.1. Lei do policiamento
5.2. Fair-play
6. Medidas a implementar pela FPF a nÍvel de comunicação e imagem
6.1. Relações do presidente da FPF com os presidentes dos clubes / SAD,s e associações distritais
6.2. Mupi informativo dos calendários padronizado da FPF
6.3. Ideia verde para a FPF
7. Medidas de apoio ao futebol não profissional e amador
7.1. Pacote comercial FPF: Naming, bilheteira grátis e publicidade estática (2ª e 3ª divisões nacionais e distritais)
7.2. Plano nacional de requalificação e manutenção das infraestruturas dos clubes
7.3. “Totonegócio”: jogos da Santa Casa nos clubes
7.4. Criação do cartão de utilidade federativa
7.5. Redução das taxas de jogo e de inscrição de jogadores, com e sem transferência
7.6. Transmissões televisivas
7.7. Apostas online
7.8. Criação de organismo de fiscalização financeira e de fornecimento de serviços de assessoria diversa a clubes e associações
7.9. Criação de gabinete de alerta de cobrança a favor dos clubes no que respeita a direitos de formação e mecanismo de solidariedade
CAP.4. FUTEBOL DE FORMAÇÃO
1. Protecção do jovem jogador português, sim! Mas…
1.1. Enquadramento da situação e medidas a adoptar
2. Propostas diversas de aplicação prática para o futebol de formação
2.1. Criação da cédula pessoal dos cuidados médicos do jovem atleta
2.2. Criação da cesta básica e de uma dieta alimentar
2.3. Regulamentar o funcionamento das escolas e das actividades comerciais relacionadas com o futebol de iniciação
2.4. A bola de jogo até aos 12 anos
2.5. Transferências tácitas
3. Caracterização de alguns fenómenos do futebol de formação e proposta de reformulação dos respectivos quadros competitivos
3.1. Introdução
3.2. Realidade do “efeito eucalipto”
3.3. Formar a ganhar vs formar para ganhar
3.3.1. Identificação de talentos ou o “efeito São Mateus”
3.3.2. A problemática dos estrangeiros: realidade ou falsa questão
3.3.3. Treino vs competição no jovem futebolista
3.4. A importância da famÍlia no desenvolvimento do jovem desportista
3.5. Quadros competitivos: a realidade actual e o que propomos
3.5.1. Traquinas e petizes (Sub-9 e Sub-7)
3.5.2. Benjamins (Sub-11)
3.5.3. Infantis (Sub-13)
3.5.4. Iniciados e juvenis (Sub-15 e Sub-17)
3.5.5. Juniores (Sub-19)
3.5.6. Seniores de primeiro ano (Sub-20)
3.6. Entrevistas a agentes do futebol de formação
3.6.1. Agostinho Oliveira, Director Técnico da formação do SC Braga
3.6.2. João Santos, Director Técnico da formação do SL Benfica
3.6.3. EmÍdio Magalhães, Director Técnico da formação do Vitória SC
3.6.4. Jean Paul Castro, Director Técnico da formação do Sporting CP
3.6.5. LuÍs Castro, Director Técnico da formação do FC Porto
3.6.6. Nuno Naré, Director Técnico da formação da MarÍtimo SAD
Índice onosmático
Glossário
Bibliografia